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sábado, 17 de dezembro de 2011

MASSAS DE AR ATUANTES NO BRASIL



Bolsões de ar influenciam o clima

Ronaldo Decicino*


Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação



Massas de ar são grandes bolsões de ar, ventos de escala planetária que se deslocam, por diferença de pressão, pela superfície terrestre, carregando consigo as características de temperatura, pressão e umidade da região em que se originaram. Para que uma massa de ar se forme é necessário que o ar fique estacionado durante algum tempo sobre uma região que tenha uma distribuição uniforme de temperatura, de modo que o ar possa adquirir suas características. A essas regiões damos o nome de regiões de origem das massas de ar.

À medida que se deslocam, as massas de ar sofrem a influência de outras massas de ar, com as quais trocam calor. Ou seja, da mesma forma como interferem nas condições do tempo, as massas vão sendo influenciadas pelas condições dos lugares por onde passam, até que as características do ar no interior da massa se igualem às do ar do exterior. Então, a massa de ar se dissipa.

Geralmente, as características das massas de ar são muito simples: as oceânicas são úmidas - e as continentais, com raras exceções, secas; as tropicais e equatoriais são quentes - enquanto as temperadas e polares são frias.

Classificação



As massas de ar se classificam em três grandes grupos: massas equatoriais, massas tropicais e massas polares.
Massas Equatoriais: são as massas que se formam nas proximidades do Equador, ou seja, nas áreas de baixas latitudes. São as massas de temperaturas mais elevadas que existem - e apresentam, portanto, baixas pressões em seu interior. A massa equatorial oceânica é, em geral, a massa mais úmida de todas, enquanto a continental, embora muito quente, é um pouco menos úmida.

Massas Tropicais: são as que se formam nas proximidades de cada um dos trópicos - Câncer e Capricórnio -, geralmente em latitudes subtropicais, tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul. São massas muito quentes, com pressões médias e baixas, sendo a de origem oceânica bem mais úmida que a continental.

Massas Polares: são as massas que se formam nas proximidades dos círculos polares ártico e antártico, sempre em latitudes superiores a 50o. São as massas mais frias que existem e, portanto, são também massas de pressão muito alta. A continental é a mais fria e mais seca de todas, enquanto a marítima, por ser um pouco úmida, não apresenta temperaturas muito baixas.

Massas de ar que atuam no Brasil

O ar atmosférico está sempre em movimento, na forma de massa de ar ou de vento. Se uma massa de ar possui características particulares de temperatura e umidade, torna-se responsável pelo tempo e, portanto, pelo clima de uma área. Dependendo da estação do ano, as massas avançam para o território brasileiro ou dele recuam. Seus avanços ou recuos é que vão determinar o clima.

Quando duas ou mais massas de ar de características diferentes se encontram, elas não se misturam. Forma-se entre elas uma zona de transição, que recebe influências das massas envolvidas e que, por isso, se apresenta como uma zona de instabilidade meteorológica. Essa faixa de ar recebe o nome de frente.

Quando ocorre o encontro de duas massas quentes, forma-se uma frente quente. Quando há o encontro de duas massas frias, ou de uma fria e uma quente, forma-se um frente fria. No caso do Brasil, destaca-se o fato de que o nosso território recebe a influência de cinco grandes massas de ar, conforme quadro abaixo:





Massas
Características
Massa Equatorial Atlântica(mEa)
Quente e úmida, dominando a parte litorânea da Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico.
Massa Equatorial Continental (mEc)
Quente e úmida, com centro de origem na parte ocidental da Amazônia, domina a porção noroeste da Amazônia durante quase todo o ano.
Massa Tropical Atlântica (mTa)
Quente e úmida, originária do Oceano Atlântico, nas imediações do trópico de Capricórnio, exerce enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.
Massa Tropical Continental (mTc)
Quente e seca, se origina na depressão do Chaco e abrange uma área de atuação muito limitada, permanecendo em sua região de origem durante quase todo o ano.
Massa Polar Atlântica (mPa)
Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no inverno, quando entra no Brasil como uma frente fria, provocando chuvas e queda de temperatura.


Observação: o território brasileiro sofre a ação de cinco massas de ar. Três delas são mais atuantes durante o todo o ano: a Equatorial Continental, a Tropical Atlântica e Polar Atlântica que, embora ocorra com mais frequência no inverno, quando entra no Brasil, como uma frente fria, pode ocorrer também em outros meses do ano

DECICINO, Ronaldo. Massas de ar atuantes no Brasil. Disponível em:< http://educacao.uol.com.br/geografia/massas-de-ar.jhtm<. Acesso em 17 de dez. de 2011.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TERREMOTOS

Tremor causa primeira morte no país
 
Manuela Martinez*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
O vilarejo rural de Caraíbas, em Itacarambi, Minas Gerais, entrou para a história do Brasil no dia 9 de dezembro de 2007. Nessa pequena localidade um terremoto causou a primeira vítima no país, a menina Jesiane Oliveira da Silva, de cinco anos, morta devido ao desabamento da parede do quarto onde dormia.

Normalmente provocados por movimentos na crosta terrestre, composta por grandes placas de rocha (chamadas placas tectônicas), os terremotos podem durar segundos ou até mesmo minutos.

O tremor de Itacarambi teve intensidade de 4,9 graus na escala Richter e, além da morte da menina Jesiane, deixou cinco feridos e várias casas destruídas. O maior abalo sísmico registrado no Brasil atingiu 6,6 graus e ocorreu na Serra do Tambador, no Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955.

As principais conseqüências de um terremoto são a vibração do solo, deslizamentos de terra, aberturas de falhas, tsunamis ou mudanças de rotação da Terra. As regiões próximas às placas tectônicas são mais suscetíveis aos terremotos, como, por exemplo, o oeste da América do Sul e algumas localizações do oceano Pacífico. Apesar de provocarem grandes destruições, os terremotos, muitas vezes, não são percebidos pela população ou são considerados leves.

Intensidade dos terremotos

A intensidade dos terremotos é medida principalmente pela escala Richter, fórmula matemática que determina a largura das ondas. Esta escala foi desenvolvida na década de 30 do século passado por Charles Francis Richter (geofísico e sismólogo americano) e Beno Gutenberg (sismólogo alemão), que trabalharam no Instituto de Tecnologia da Califórnia. A escala Richter não tem limite máximo, mas, de acordo com os principais institutos do mundo, os terremotos com até 1,9 grau somente são notados pelos sismógrafos.

Entre 2,0 e 3,9 graus, os terremotos causam poucos danos, mas são sentidos. Tremores com magnitudes entre 4,0 e 4,9 podem quebrar janelas, lâmpadas e outros objetos. Entre 5,0 e 5,9 graus, podem provocar danos menores em edifícios bem construídos, mas podem causar maiores danos em outros.

Um terremoto entre 6,0 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Já os terremotos com magnitudes entre 7,0 e 7,9 podem derrubar prédios e provocar catástrofes, como o que aconteceu em junho de 1990, no noroeste do Irã, quando um terremoto de 7,5 graus deixou cerca de 60 mil mortos, de acordo com o governo.

Em 1993, o Estado de Maharashtra, na Índia, foi atingido por um terremoto de 6,4 graus, que provocou a morte de 7.601 pessoas e deixou mais de 15 mil feridos. Em 1998, dois terremotos mataram cerca de 10 mil pessoas no Afeganistão.

Tsunami de 2004

No dia 26 de dezembro de 2004, aconteceu uma das maiores catástrofes de todos os tempos. Na ilha de Sumatra, na Indonésia, um terremoto de 8,9 graus Richter provocou um tsunami, cujas ondas gigantes mataram pelo menos 280 mil pessoas em 12 países da Ásia e África.

Os países mais atingidos pelo tsunami foram a Indonésia (cerca de 122 mil mortos), o Sri Lanka (pelo menos 39 mil), a Índia (cerca de 11 mil) e a Tailândia (pelo menos 5.300 mortos).

Além da Richter, existe também a escala Mercalli, que varia de zero a 12 pontos, para aferir a intensidade de um tremor. No entanto, esta escala, criada pelo sismólogo italiano Giuseppe Mercalli, é menos utilizada.

Tremores no Brasil

Ao contrário do que acontece com os Estados Unidos e o Japão, países onde, historicamente, sempre acontecem grandes terremotos, o Brasil fica em cima de uma grande e única placa tectônica. Nos Estados Unidos e Japão existem duas ou mais placas e as falhas que ocorrem entre elas são a principal causa dos grandes tremores.

No Brasil, de acordo com especialistas, as falhas são provocadas por pequenas rachaduras causadas pelo desgaste da placa tectônica. Antes da morte da menina no interior de Minas Gerais, os sismógrafos registraram, nos últimos anos, pequenos tremores no Brasil: em Brasília (DF), em 2000; em Porto dos Gaúchos (MT), em 1998, e em João Câmara (RN), em 1986 e em 1989.
 
 

domingo, 20 de novembro de 2011

DERIVA CONTINENTAL

Pangéia deu origem aos continentes



Adriana Furlan e Ronaldo Decicino*
Especial para Página 3 Pedagogia & Educação



A teoria de que os continentes não estiveram sempre nas suas posições atuais foi sugerido pela primeira vez em 1596 pelo holandês Abraham Ortelius, conhecido como pai do Atlas Moderno.

Ortelius também é responsável pelo Theatrum Orbis Terrarum (1570), considerado o primeiro Atlas da Idade Moderna, uma obra desenhada à mão, com 139 mapas coloridos.

Foi Ortelius quem sugeriu que as Américas "foram rasgadas e afastadas da Europa e África por terremotos e inundações" e acrescentou: "os vestígios da ruptura revelam-se, se alguém trouxer para a sua frente um mapa do mundo e observar com cuidado as costas dos três continentes." Essa idéia de Ortelius seria retomada no século 19.

Laurásia e Gondwana

Há 200 milhões de anos existia um único supercontinente: o Pangéia. Ele se fragmentou há 130 milhões de anos em Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida) e, há 84 milhões de anos, houve a separação entre a América do Norte e Eurásia e entre a América do Sul, África, Oceania e Índia, que se tornou uma ilha no oceano Índico.

Por fim, a Índia colidiu com a Ásia, juntando-se ao continente, conforme figura abaixo:




Segundo a teoria da deriva continental, o supercontinente Pangéia dividiu-se há cerca de 225 - 200 milhões de anos, tendo-se posteriormente fragmentado até produzir os continentes atualmente existentes



Somente em 1912 é que a idéia do movimento dos continentes foi seriamente considerada como uma teoria científica designada por "Deriva dos Continentes" e publicada em dois artigos pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener. Ele argumentou que há cerca de 200 milhões de anos, ainda na Era paleozóica, havia um supercontinente "mãe" - Pangéia - e um gigantesco oceano chamado Pantalassa.

O Pangéia começou a fraturar-se, primeiro se dividiu em dois grandes continentes, Laurásia e Gondwana. Entre os dois, formou-se um mar relativamente raso: o Mar de Tétis.

Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se ao longo dos tempos, dando origem aos atuais continentes. A Índia, por exemplo, soltou-se de Gondwana formando uma ilha. Na Era cenozóica as formas dos continentes começaram a se assemelhar às formas atuais.

Era cenozóica

Nessa Era, a Índia se chocou contra o continente asiático com tamanha pressão que do choque entre as placas resultou a formação da cordilheira do Himalaia, onde fica o monte Everest, o mais alto do planeta.

Uma das evidências mais claras da deriva continental é o "encaixe" quase perfeito entre os litorais leste da América do Sul e oeste da África. A separação entre a África e a América do Sul decorreu da movimentação constante das placas tectônicas sobre o manto, movimento esse que aconteceu em todo o planeta.

Pode-se dizer que a posição dos continentes vem se modificando no decorrer da história da Terra. Essa constatação é resultado de estudos recentes, realizados principalmente a partir de meados do século 20.

Esse movimento dos continentes deve-se ao movimento das placas tectônicas, responsável também por abalos sísmicos e atividades vulcânicas.

Fonte:http://educacao.uol.com.br/geografia/deriva-continental-pangeia-deu-origem-aos-continentes.jhtm

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

TERRA

Características, núcleo, manto e litosfera

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação



A Terra é o único planeta do Sistema Solar em que existe vida e água em estado líquido. Sua atmosfera é composta principalmente de nitrogênio e oxigênio, bem como outros gases em menor escala. Além disso, também há outros elementos como cinzas vulcânicas, poeira, sais, microorganismos e vapor d'água, que se distribuem por toda a camada atmosférica.

No sistema solar, a Terra é o terceiro planeta em afastamento do Sol, do qual se localiza a uma distância média de 149,6 milhões de quilômetros. É ainda o quinto maior em tamanho, com um diâmetro de 12.756 quilômetros. Possui um satélite natural, a Lua, que está distante 382.166 quilômetros, em média.

A Terra movimenta-se muito tanto em seu interior quanto no espaço em que está situada. Ao redor de seu próprio eixo, faz o movimento de rotação, ao longo de 24 horas, originando o dia e a noite. Simultaneamente, faz o movimento de translação em volta do Sol, durante um período de um ano, o que origina as quatro estações, o equinócio e o solstício.



A idade da Terra



A teoria científica mais aceita na atualidade para explicar a origem do Universo é a do "Big-Bang". Este seria o estado em que o Universo se encontrava há cerca de 10 bilhões de anos, com temperaturas e densidades altíssimas, quando teria tido início um processo de expansão semelhante a uma grande explosão. Dela se originaram as galáxias, as estrelas, os planetas, etc.

Do mesmo modo que os outros planetas do sistema solar, a Terra deve ter se formado a partir de uma imensa massa gasosa, por meio da condensação e da decantação progressivas da matéria que a constituía, sob o impacto das forças gravitacionais e de diversos processos de transformação energética. Estima-se que isso aconteceu há 4,6 bilhões de anos.



Núcleo, manto e litosfera



O planeta em que vivemos se estrutura em três camadas principais. Primeiramente, o núcleo que se situa em sua parte mais interna e é formado por minerais pesados, como o níquel e o ferro, em estado de fusão, a temperaturas altíssimas: entre 2.500 e 5.000 º C.

Envolvendo este núcleo, encontra-se o manto que se constitui de uma massa pastosa, o magma, que está em constante movimentação, e, às vezes, é lançado à superfície através de vulcões ou de fenômenos tectônicos. Finalmente, vem a crosta terrestre ou litosfera, a camada superficial da parte sólida do globo, formada por três tipos de rocha, como as metamórficas, as sedimentares e as ígneas ou magmáticas.



Fonte: http://educacao.uol.com.br/geografia/terra-caracteristicas-nucleo-manto-e-litosfera.jhtm

sábado, 29 de outubro de 2011

TECTÔNICA DE PLACAS

Movimento de placas muda relevo
Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Quando os pesquisadores do século 19 e início do século passado observavam as diferentes formas de relevo, perguntavam-se por que alguns lugares possuíam montanhas elevadas com picos pontiagudos, outros eram montanhas arredondadas e outros eram planícies (áreas amplas e planas, geralmente muito baixas).

Para tentar explicar a questão, chegaram a propor que a Terra estava se expandindo (crescendo como um pão de queijo ou um bolo no forno) e conforme se expandia apareciam essas diferenças de altitude e formas da superfície (essas desigualdades são chamadas de relevo).

Outros pesquisadores pensavam que a Terra estaria se encolhendo como uma ameixa que seca e ao encolher apareceriam as montanhas e depressões.

Então o pesquisador Alfred Wegener elaborou a teoria da deriva continental.

A teoria foi confirmada com o surgimento da teoria de movimento das placas tectônicas.
Placas tectônicas
A teoria da Tectônica de Placas afirma que o planeta Terra é dividido em várias placas tectônicas (como uma bola de capotão, mas com gomos irregulares e de diferentes tamanhos) que se movimentam, pois estão flutuando sobre o magma (como a lava vulcânica derretida que sai dos vulcões). Ao se movimentarem, formam as montanhas mais recentes (dobramentos modernos), fossas oceânicas, atividade vulcânica, terremotos, cordilheiras meso-oceânicas, tsunamis, etc.

A Terra é formada por várias camadas, as três principais são: núcleo, manto e crosta. Existem várias subdivisões, algumas aparecem na figura abaixo:
 
Camadas da Terra
A crosta é a camada superficial da Terra e é formada, principalmente por silício e alumínio (por isso ela também é chamada de Sial, abreviação dos dois componentes) e o manto é formado principalmente por silício e magnésio (também chamado de Sima) e apresenta subdivisões como a litosfera e a astenosfera; a litosfera faz contato com a crosta e é sólida, enquanto a astenosfera é uma camada de rocha derretida.
Flutuando no magma
As placas apresentam uma densidade menor (em média 2,8) que a do magma (em média 3,2) e por isso as placas "flutuam" no magma da astenosfera que é tão quente (geralmente mais de 1.000ºC) que se apresenta derretido, portanto quase líquido, mas muito viscoso.

Como todo líquido quente, o magma gira e ao girar empurra as placas em um certo sentido. Então, elas podem se chocar:
Zona de convergência

ou se afastar:
Zona de convergência

Os dois processos vão provocar resultados diferentes na superfície terrestre.

Uma grande parte da atividade vulcânica e dos abalos sísmicos mais fortes (terremotos) estão localizados nas bordas das placas tectônicas. Se compararmos os mapas abaixo para relacionar esses fenômenos, perceberemos que os limites das placas tectônicas e a localização dos terremotos e vulcões coincidem e se concentram em volta do oceano Pacífico (por isto esta região é chamada de Círculo de Fogo do Pacífico).
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SOLUÇÕES PARA O EFEITO ESTUFA

SOLUÇÕES PARA O EFEITO ESTUFA



Introdução

A emissão de gases poluentes tem provocado, nas últimas décadas, o fenômeno climático conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra.

Soluções para diminuir o Aquecimento Global

- Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol.

- Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.

- Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias.

- Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.

- Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.

- Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.

- Recuperação do gás metano nos aterros sanitários.

- Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.

- Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global.

- Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono.

- Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).



Fonte: Disponível em: http://www.suapesquisa.com/clima/. Acesso em: 09 de set. de 2011.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CHUVA ÁCIDA

CHUVA ÁCIDA



 


Origens da Chuva Ácida

A Revolução Industrial do século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas a vapor, queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir a chuva ácida. Porem, o termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e química Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial inglesa de Manchester.

Atualmente, a chuva ácida é um dos principais problemas ambientas nos países industrializados. Ela é formada a partir de uma grande concentração de poluentes químicos, que são despejados na atmosfera diariamente. Estes poluentes, originados principalmente da queima de combustíveis fósseis, formam nuvens, neblinas e até mesmo neve.

A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo.

Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. A setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar.

Estudos feitos pela WWF ( Fundo Mundial para a Natureza ) mostraram que nos países ricos o problema também aparece. Na Europa, por exemplo, estima-se que 40% dos ecossistemas estão sendo prejudicados pela chuva ácida e outras formas de poluição.

Protocolo de Kyoto

Representantes de centenas de países se reuniram em 1997 na cidade de Kyoto no Japão para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluição mundial. O documento resultante deste encontro é denominado Protocolo de Kyoto. Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de redução da poluição seriam tomadas e seria criada a Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas. A maioria dos países participantes votaram a favor do Protocolo de Kyoto. Porém, os EUA, alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, tomou uma posição contrária ao acordo.



Fonte: Disponível em: http://www.suapesquisa.com/clima/. Acesso em: 09 de set. de 2011.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

AQUECIMENTO GLOBAL

AQUECIMENTO GLOBAL





Introdução



Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.


Conseqüências do aquecimento global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;

- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;

- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;

- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto



Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Conferência de Bali



Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Conferência de Copenhague - COP-15

A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).

De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

Fonte: Disponível em: http://www.suapesquisa.com/clima/. Acesso em: 09 de set. de 2011.

domingo, 25 de setembro de 2011

CLIMAS DO BRASIL

CLIMAS DO BRASIL




Entendendo o clima



O extenso território brasileiro, a diversidade de formas de relevo, a altitude e dinâmica das correntes e massas de ar, possibilitam uma grande diversidade de climas no Brasil. Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil está situado, na maior parte do território, nas zonas de latitudes baixas -chamadas de zona intertropical- nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.

A amplitude térmica - diferenças entre as temperaturas mínimas e máximas no decorrer do ano - é baixa, em outras palavras: a variação de temperatura no território brasileiro é pequena.


Os tipos de clima do Brasil



Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:

Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.

Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.



Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.



Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.



Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.



Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.

Curiosidades:

- A ciência que estuda o clima e o tempo é o ramo da Geografia conhecido como climatologia.

- As mudanças climáticas têm provado, na atualidade, o derretimento das calotas polares e a intensificação do processo de desertificação.



Fonte: Disponível em: http://www.suapesquisa.com/clima/. Acesso em: 09 de set. de 2011.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Educação Ambiental




No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.



Conceito

No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.

A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.

A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.

O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.

Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.

Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.

É subdividida em formal e informal:

Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino;

Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.).



Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental

Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta.

A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.



Noções Básicas em Educação Ambiental



Sistemas de vida

A educação ambiental enfatiza as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer as similaridades globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.

Há três níveis ou sistemas distintos de existência:

Físico: planeta físico, atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera (rochas e solos), que seguem as leis da física e da química;

Biológico: a biosfera com todas as espécies da vida, que obedecem as leis da física, química, biologia e ecologia;

Social: o mundo das máquinas e construções criadas pelo homem, governos e economias, artes, religiões e culturas, que seguem leis da física, da química, da biologia, da ecologia e também leis criadas pelo homem.



Ciclos

O material necessário para a vida (água, oxigênio, carbono, nitrogênio, etc.) passa através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua disponibilidade para os seres vivos. O ser humano está apenasn começando a planejar uma economia industrial complexa, moderna e de alta produtividade que assegura a necessidade de reciclagem no planeta. Nos ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de materiais e energia através das cadeias alimentares e ciclos biogeoquímicos.



Crescimento Populacional e Capacidade de Suporte

A capacidade de suporte para a vida humana e para a sociedade é complexa, dinâmica e variada de acordo com a forma segundo a qual o homem maneja os seus recursos ambientais. Ela é definida pelo seu fator mais limitante e pode ser melhorada ou degradada pelas atividades humanas.



Desenvolvimento Socialmente Sustentável

A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentado não é centrado na produção, e sim nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local onde ele ocorre.

Atividades

Para Comunidade Florestal - (Vilas de Empresas Florestais)

A atividade florestal deverá participar cada vez mais no desenvolvimento do país, não apenas pelo lado econômico, como geradora de divisas, mas também do lado social, como componente indispensável à manutenção da qualidade de vida.

São programas de educação ambiental, especialmente aqueles que se destinam às comunidades internas e externas e às instituições florestais, devem centrar-se no tema florestas e na interdependência da sociedade com as mesmas.

Ambas as formações, naturais e implantadas, possuem uma importância ecológica e sócio-econômica de grande relevância para a sociedade. Esta importância justifica a implantação de programas de educação ambiental que, no mínimo, despertem as pessoas para sua significância.



O mais importante nestes programas é saber relacionar as florestas com o cotidiano das pessoas, seja demonstrando que móveis, materiais de construção, papel, fósforos e outros elementos são produtos originariamente florestais ou, evidenciando que o microclima, a presença de pássaros, a água de consumo e o lazer são seus produtos indiretos.

Outros aspectos importantes são os que dizem respeito à segurança das áreas de florestas de propriedade da empresa e com relação aos incêndios florestais.



Ações Diretas para e Prática da Educação Ambiental

Visitas a Museus, criadouro científico de animais silvestres.

Passeios em trilhas ecológicas/desenhos: normalmente as trilhas são interpretativas; apresentam percursos nos quais existem pontos determinados para interpretação com auxílio de placas, setas e outros indicadores, ou então pode-se utilizar a interpretação espontânea, na qual monitores estimulam as crianças à curiosidade a medida que eventos, locais e fatos se sucedem. Feitos através da observação direta em relação ao ambiente, os desenhos tornam-se instrumentos eficazes para indicar os temas que mais estimulam a percepção ambiental do observador.

Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios: formando Clubes de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos interdisciplinares que visem solucionar problemas ambientais locais (agir localmente, pensar globalmente). Os temas mais trabalhados são reciclagem do lixo, agricultura orgânica, arborização urbana e preservação do ambiente.

Ecoturismo: quando da existência de parques ecológicos ou mesmo nos locais onde estão localizadas as trilhas, há a extensão para a comunidade em geral. Os visitantes são orientados na chegada por um funcionário e a visitação é livre, com acesso ao Museu, ao Criadouro de Animais e as trilhas.

Publicações periódicas: abordagem de assuntos relativos aos recursos naturais da região e às atividades da área de ambiência da empresa.

Educação ambiental para funcionários: treinamento aplicado aos funcionários da área florestal da empresa, orientado-os quanto aos procedimentos ambientalmente corretos no exercício de suas funções, fazendo com que eles se tornem responsáveis pelas práticas conservacionistas em seu ambiente de trabalho, chegando ao seu lar e à sua família.

Atividades com a comunidade e campanhas de conscientização ambiental: com o intuito de incrementar a participação da comunidade nos aspectos relativos ao conhecimento e melhoria de seu próprio ambiente, são organizadas e incentivadas diversas atividades que envolvem a comunidade da região, como caminhadas rústicas pela região.

Programas de orientação ambiental: a empresa desenvolve ainda outros programas para orientação ambiental como, por exemplo, fichas de visualização dos animais silvestres, orientação à comunidade para atendimento aos aspectos legais de caça e pesca, produção e distribuição de cadernos, calendários e cartões com motivos ambientalistas.



Para Comunidades Agrícolas em Geral

Tem como finalidade principal a orientação aos pequenos produtores (silvicultores ou agricultores), quanto ao uso correto de agrotóxicos, suas aplicações, noções sobre atividades modificadoras do meio ambiente, técnicas agroflorestais, permacultura e a legislação pertinente. Interage como uma contribuição para a formação da consciência social e agroecológica da população destas comunidades.

Acontece através de visitas às famílias, dias de campo e palestras realizadas em escolas ou centros comunitários da região, onde são demonstradas práticas e técnicas agrícolas de conservação do solo, de pesquisa e novas alternativas que se conciliem com as práticas tradicionais de agricultura da comunidade.

Além destas ações, promover atividades educativas para as crianças nas escolas e oficinas de trabalhos para as mulheres, sempre com o objetivo de demonstrar que se bem aproveitados e preservados, os recursos do meio ambiente só trazem benefícios para a comunidade.



Legislação

Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

GUERRA FRIA






GUERRA FRIA



Ao término da Segunda Guerra, os EUA eram o país mais rico do mundo, porém eles teriam que enfrentar um rival, ou seja, o segundo país mais rico do mundo: a URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham idéias contrárias para a reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que começou uma grande rivalidade entre esses dois países. Quem era melhor? Esse conflito de interesses que assustou o mundo ficou conhecido como Guerra Fria. Tanto os EUA criticavam o socialismo quanto a URSS criticava o capitalismo.

Europa Ocidental, Canadá e Japão se aliaram aos EUA enquanto que a Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia, parte da Alemanha e a China se uniram com a URSS.

Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem seria capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Mesmo assim, esses dois países jamais se enfrentaram com armas durante a Guerra Fria, embora apoiassem guerras entre países menores (cada superpotência apoiando um dos lados rivais), como por exemplo, na Guerra da Coréia entre 1950 e 1953.

Na tentativa de provar que o seu sistema era melhor do que o outro, cada lado fez as suas investidas, a URSS enviou um homem (Yuri Gagárin) ao espaço, enquanto os EUA enviaram Neil Armstrong à Lua.

Estas disputas continuavam para ver quem era o melhor, atingindo inclusive a área dos esportes. Nas Olimpíadas, por exemplo, os dois países lutavam para ver quem ganhava mais medalhas de ouro.

No final da Segunda Guerra, a Alemanha foi invadida por todos os lados; além de ter sido separada da Áustria, ficando assim dividida em dois países:

- Alemanha Ocidental (ou República Federal da Alemanha – RFA) – capitalista

- Alemanha Oriental (ou República Democrática Alemã – RDA) – governada pelos comunistas.

A antiga capital – Berlim, que se localizava no interior da Alemanha Oriental, também ficou dividida em dois:

- Berlim Oriental (tornou-se a capital da RDA)

- Berlim Ocidental (tornou-se uma ilha capitalista cercada de socialismo).

A briga continuava. Os EUA resolveram ajudar Berlim Ocidental a se reerguer e para isso investiram milhões de dólares na reconstrução da cidade, porém enquanto Berlim Ocidental se reerguia rapidamente, Berlim Oriental não apresentava o mesmo progresso.

Berlim Ocidental (organizada e em processo de reconstrução) representava o capitalismo dentro de uma Alemanha socialista.

Foi então que em 1948, Stálin, dirigente da URSS ordenou que as comunicações entre a República Federal da Alemanha e Berlim ocidental fossem cortadas. Ele achava que o isolamento facilitaria a entrada das tropas soviéticas na outra parte de Berlim. Porém, tal iniciativa não deu certo, pois uma operação com centenas de aviões levando mantimentos da RFA para Berlim Ocidental garantiu que uma continuasse ligada a outra. O Governo não teve outra escolha a não ser aceitar a situação.

Assim, Berlim Ocidental continuou a crescer e as pessoas começaram a comparar Berlim Ocidental e Berlim Oriental e viram que o capitalismo era melhor que o socialismo. Como conseqüência houve uma emigração de pessoas muito qualificadas para Berlim Ocidental e com isso Berlim Oriental ficava abandonada. Claro que o Governo da RDA se irritou e em 1961 ordenou a construção de um muro isolando Berlim Ocidental do restante da Alemanha. Era o Muro de Berlim, que é considerado um dos maiores símbolos da Guerra Fria.

Na conferência de Yalta, realizada logo após o fim da Guerra ficou estabelecida a divisão do mundo em áreas de influência, ou seja, cada parte do planeta ficaria sob o controle de uma das superpotências e uma não deveria interferir na zona de influência da outra.

A década de 50 e 60 foi marcada por momentos de tensão e intolerância, pois os dois sistemas (capitalista e socialista) eram vistos da forma mais negativa possível.Os dois países possuíam armas nucleares; porém, os dois lados estavam cientes que uma guerra naquele momento poderia destruir o mundo. Por esta razão tentavam influenciar a humanidade tomando o máximo de cuidado para não provocar uma Guerra Nuclear Internacional, como isso, a tensão diminuiu.

Ainda nos anos 60, EUA e URSS viveram a época da coexistência pacífica, ou seja, fizeram a política da boa vizinhança. Na década seguinte, Nixon e o dirigente soviético Brejnev, iniciaram uma distensão mundial assinando acordos para diminuir a corrida armamentista e selaram esse acordo com um encontro simbólico no espaço entre as naves americanas e soviéticas (1975).

Já nos anos 80 essa cordialidade foi abandonada. Com a eleição de Ronald Reagan em 1981, iniciou-se novamente o acirramento entre as potências.

Os americanos investiram alto no setor bélico deflagrando a chamada “Guerra nas Estrelas”.

Durante o segundo mandato de Reagan (1984 -1988), em 1987, foi assinado o tratado para eliminação de armas de médio e curto alcance (nessa época a URSS estava sob o comando de Gorbachev), causando um alívio aos europeus, já que o acordo implicava a desativação de grande parte das ogivas voltadas para aquele lado.

As hostilidades entre os dois países estavam quase acabando.

A Guerra Fria terminou por completo com a ruína do mundo socialista (a URSS estava destruída economicamente devido aos gastos com armamentos) e com a queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989.



GOMES, Cristiana. GUERRA FRIA, 2007. < http://www.infoescola.com/historia/guerra-fria/>. Acesso: 07/09/2011